terça-feira, 26 de junho de 2007

A ponte de Dali

Sua vida.
Uma linha imaginária a se percorrer.
Um caminho entre as nuvens se abre.
Você a vê de longe quase pairando ao infinito.
Sempre enfrente.
A cada parte da travessia um momento.
Alguns trechos são mais delicados onde temos que nos equilibrar em um fio de nylon.
Outros aventureiros onde entre caminho se transforma em uma ponte de madeira.
Cruzamos todos tipos de travessias ao longo do dia.
Keep Walking.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Entendendo melhor

As vezes damos uma pitada de tempero e deixamos cozinhar.
Aconteceu com este blog.
Desculpem o sumiço.
Tive milhões de coisas pessoais e profissionais para fazer.
Novos negócios, trabalhos, meu niver, algumas festas, enfim, várias situações inusitadas.
E muitas experiências novas.
Parece que cada dia o "despertar" fica mais especial.
Muitas vezes esqueço que tenho que escrever.
Para deixar mais claro minha inquitudes.
E meus devaneios fora do mundano.
Tenho compreendido um pouco mais minha espiritualidade através da meditação.
Estou trabalhando também minha consciência metal, corporal e espirirtual.
Com perseverança, calma e paz interior.
Vamos deixar fluir o que há bom nos demais, presentes no meu dia a dia.
Só tenho recebido coisas positivas, até coisas negativas tem se revertido.
Não tenho inimigos nem nunca tive.
Se ele existiu foi Fernando Pessoa quem o conheceu.
Rss.Beijo a todos.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Transformando o simples em inusitado

Quando ele já se foi ela aparece.
As vezes estão juntos mas não é via de regra.
Ontem, depois que ele se foi, ela apareceu.
Majestuosa subiu no meu horizonte, a distância.
Nunca a ví tão bela, tão contrastada.
Podia ver todos os seu detalhes.
Estava em sua posição mais sensual.
De frente para a janela do meu quarto.
Foco da minha atenção.
Parece um propósito aparecer justo na minha frente.
Queria me provocar inusitadamente.
Tomando toda minha atenção não conseguia observar outra coisa a não ser ela. Como se fosse alguma pegadinha, escolhendo o horário e o local.
Ao acaso.
A medida que o tempo passava pude observar melhor suas voluptuosas curvas e detalhes.
Manchas sensuais, como sardinhas.
Uma linda silhueta com uma cor provocante que me lembrou mel de abelha.
Me senti romântico e sensual sendo por ela agraciado.
Porém foi mudando e se distanciando.
Como se fosse um camaleão ela já estava diferente.
Mudava a cada minuto que se passava.
Mas nunca a ví tão linda de minha janela.
Em todos os anos de existência ela finalmente me surpreendeu.
O que é, o que foi e o que será.
Sei que posso encontra-la em outros trajes.
Talvez tão bela quanto.
Mas nunca igual.

Thiago Bender 02/06/2007