terça-feira, 26 de junho de 2007

A ponte de Dali

Sua vida.
Uma linha imaginária a se percorrer.
Um caminho entre as nuvens se abre.
Você a vê de longe quase pairando ao infinito.
Sempre enfrente.
A cada parte da travessia um momento.
Alguns trechos são mais delicados onde temos que nos equilibrar em um fio de nylon.
Outros aventureiros onde entre caminho se transforma em uma ponte de madeira.
Cruzamos todos tipos de travessias ao longo do dia.
Keep Walking.

terça-feira, 19 de junho de 2007

Entendendo melhor

As vezes damos uma pitada de tempero e deixamos cozinhar.
Aconteceu com este blog.
Desculpem o sumiço.
Tive milhões de coisas pessoais e profissionais para fazer.
Novos negócios, trabalhos, meu niver, algumas festas, enfim, várias situações inusitadas.
E muitas experiências novas.
Parece que cada dia o "despertar" fica mais especial.
Muitas vezes esqueço que tenho que escrever.
Para deixar mais claro minha inquitudes.
E meus devaneios fora do mundano.
Tenho compreendido um pouco mais minha espiritualidade através da meditação.
Estou trabalhando também minha consciência metal, corporal e espirirtual.
Com perseverança, calma e paz interior.
Vamos deixar fluir o que há bom nos demais, presentes no meu dia a dia.
Só tenho recebido coisas positivas, até coisas negativas tem se revertido.
Não tenho inimigos nem nunca tive.
Se ele existiu foi Fernando Pessoa quem o conheceu.
Rss.Beijo a todos.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Transformando o simples em inusitado

Quando ele já se foi ela aparece.
As vezes estão juntos mas não é via de regra.
Ontem, depois que ele se foi, ela apareceu.
Majestuosa subiu no meu horizonte, a distância.
Nunca a ví tão bela, tão contrastada.
Podia ver todos os seu detalhes.
Estava em sua posição mais sensual.
De frente para a janela do meu quarto.
Foco da minha atenção.
Parece um propósito aparecer justo na minha frente.
Queria me provocar inusitadamente.
Tomando toda minha atenção não conseguia observar outra coisa a não ser ela. Como se fosse alguma pegadinha, escolhendo o horário e o local.
Ao acaso.
A medida que o tempo passava pude observar melhor suas voluptuosas curvas e detalhes.
Manchas sensuais, como sardinhas.
Uma linda silhueta com uma cor provocante que me lembrou mel de abelha.
Me senti romântico e sensual sendo por ela agraciado.
Porém foi mudando e se distanciando.
Como se fosse um camaleão ela já estava diferente.
Mudava a cada minuto que se passava.
Mas nunca a ví tão linda de minha janela.
Em todos os anos de existência ela finalmente me surpreendeu.
O que é, o que foi e o que será.
Sei que posso encontra-la em outros trajes.
Talvez tão bela quanto.
Mas nunca igual.

Thiago Bender 02/06/2007

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Promessa de felicidade

Já não há espaço para happy ends.
Só para happy beginnings.

Antonio Prata

terça-feira, 29 de maio de 2007

Sonhos Lúcidos

Conscienciologia é a ciência que estuda o nosso subconsciente através de nossos sonhos.
Nos permite a interação com nossas inquietudes.
Ao estimular e treinar alguns hábitos sutis, podemos obter respostas e soluções à problemas antes bloqueados dentro de nós.
Eu acredito nos sonhos como uma ferramenta! Digo com sinceridade.
Ás vezes em sonhos variados com estórias, personagens e trama.
Eu os interpreto no dia seguinte. Isto tem me ajudado bastante.
Ás vezes sonho comigo.
Aí quando é mais legal, porque consigo interagir com meu subconsciente, coisa que jamais imaginaria. Me vejo literalmente dentro do sonho.
É estranho, como matrix. Mas sei que é um sonho e que no dia seguinte, devo me lembrar, do que dentro dele se passa.
E sempre começo a me questionar sobre acontecimentos e sentimentos ao meu eu.
Sempre existem arestas a serem lapidadas.
E respostas mais claras começam a surgir.
Vejo os meus bloqueios. É como abrir fechaduras.
No dia seguinte me sinto bem melhor e super leve.
Revigorado.
São os sonhos lúcidos. Me lembro do sonho inteirinho, inclusive detalhes.
Sei que não são todos os dias que sonho assim, ainda, mas já é um belo começo.
E vocês?
Acreditam?
Caso afirmativo com o que sonharam?
-PS: 1ra interpretação gratuíta.
Rss.

domingo, 27 de maio de 2007

E mais a tardezinha

Uma ótima pedida.
Ir domingo a tardezinha ver o pôr do sol na torre do relógio na USP.
Sol e lua.
Sem nuvens.
Todos conversando entre sí.
Poderia escrever várias crônicas.
De repente um cavaquinho de fundo.
Melhor coisa do dia.
Apos o último raio de sol.
Descer brincando entre as duas escadarias entrelaçadas.
Como criança que ainda somos.
Para o momento e pelo momento.
Livres em movimento .
Para abraçar.
A idéia de constante mutação.
Consciência.

É sempre neste dia.

Domingo.
Dia para você.
Amigos, vinho, almoços sempre especiais.
No final, a gente se merece.
E é sempre neste dia que me dedico mais tempo.
Aos meus pensamentos.
Ao mundo dos outros.
Sabendo que cada vez mais me desconheço.
Quanto mais conheço os demais.

Thiago Bender - 27/05/2007

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Surpresas

Quando realmente desejamos e acreditamos, o inesperado, na maioria das vezes é de fato o fruto desta atração.

Thiago Bender 23/05/2007

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Mãos

Seguindo o sucesso do post dos pés gelados escrevo outros detalhes para contemplar a opinião dos leitores.

Mãos.

Cinestésicas, comunicativas, artistas.

Nossa ferramenta principal. Expressa nossa atitude. Elas estão presentes na grande maioria de nossos movimentos.

Mecânica individual - Podemos pegar, coçar, escrever, mexer e tocar.

Tato - Fonte de prazeres, orgasmos, delicadezas e sutilezas.

Gestos - Sinais de educação, carinho, compromisso, paz e amizade.

Informação - Elas são a forma de comunicação mais antiga existente indicando direção, clareza, foco e objetividade.

Por isso, para mim e para a maioria das mulheres mão limpas é tudo.
Após o almoço não gostamos de ter cheiro de comida nelas. Quando limpas, tratadas e hidratadas são um grande sinal de autoestima. Unhas fazem parte do conjunto pois de que adianta ter mão limpas e unhas roídas ou mal tratadas. O pacote completo é o que chama atenção. Ainda mais quando estão cheirosas.

É um sinônimo de higiene que é fundamental na vida do homem moderno que preza por seu status e sua imagem.

A única excessão em que gosto do cheiro de minhas mãos é após o sexo com ela. Embora seja forte acho que me excita por ser algo hormonal, sei lá...

Tolero as mãos sujas somente quando planto, mexo na terra, seguro as rédeas ou faço algum esporte associado ao uso das mesmas, do tipo basquete. Após dirigir lava-las é sempre bom. Após o ônibus é imprescindível.

Como nossa pele elas respiram ficando suadas o que não é agradável.

Muito menos mãos de ônibus.

É o Ó! Me dá nojo.

Vocês concordam com tudo acima? Alguém tem relacionamentos no qual o parceiro é ou foi descuidado com as próprias mãos?

Fica a questão.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Apaixone-se pela vida

Todos os dias somos colocados à prova em nossas vidas. É como um teste ao qual nos submetemos continuamente para que tenhamos (ou não) a convicção de que realmente somos apaixonados por tudo aquilo que temos e fazemos em nossas vidas.
Os dias estão menores, as atividades são mais numerosas, as expectativas não param de crescer ao nosso redor e a pressão nos leva ao limite a cada minuto. No trabalho, em nossas famílias, junto com nossos amigos.
E é aí que se destacam aquelas pessoas que, apesar de sofrerem as mesmas angústias da maioria, conseguem se manter eternamente e intensamente apaixonados por suas vidas, seja na esfera profissional, no seio familiar ou no círculo de relacionamento pessoal. E cá entre nós, não devia existir caminho “b”, pois sem este ingrediente essencial, não há a menor possibilidade de alguém ser feliz. E sem felicidade, não há encantamento, nem brilho e chance de ser bem-sucedido.
É na esfera profissional que a diferença entre apaixonados e “tocadores” aparece de forma mais clara e gera mais distanciamento entre todos. No âmbito pessoal as coisas tendem a ficar chatas, mas a ausência de competitividade entre concorrentes e colegas faz com que a “voltagem” fique sempre média e leve algum tempo para que haja a separação entre os apaixonados e os sobreviventes.
E como manter a paixão sempre acesa em nosso projeto profissional? É a pergunta que vale o pote de ouro, não é? É! E não sou eu quem tem a resposta... mas eu também estou na floresta e preciso alimentar minha paixão para continuar na busca do “cada vez melhor”.
Por isso, sempre me pergunto: “Onde eu queria estar agora se pudesse escolher?”. E fico feliz ao constatar que sempre tenho respondido “Aqui mesmo! Fazendo o que faço!”.
Enquanto tivermos paixão pelo que fazemos (e devemos cuidar dela todo dia para que continue para sempre), voltaremos para casa com o corpo cansado, mas com a alma leve e o coração alegre.
Alimente a paixão por sua vida pessoal e profissional. Seu sucesso depende disso. Na vida e na profissão.

Paulo Zoega diretor sócio da QG Propaganda

terça-feira, 15 de maio de 2007

Lição de casa

Uma conversa entre amigos...

- Thiago, o seu orgulho não pode ser maior do que aquilo que você pode oferecer.

Verdade dita por Fernando Julião 11/05/2007


PS: As boas coisas que nos acontecem merecem ser citadas e relembradas.

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Gelo nos pés

Sopa.
Um copo de vinho para acompanhar.
Uma leitura para pensar.
Soninho.
Janelas fechadas pela interpérie.
Grossas cobertas para aquecer.
Um frio enorme.
Pés com pontas geladas.
Mesmo assim odeio dormir com meias.
Durante um período meus pés merecem respirar em liberdade.
E o de vocês?

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Escolhas de nosso rumo

Porque os caminhos mais sinuosos para se chegar onde queremos são mais interessantes?
Será pelo desafio e o esforço que ele implica?
Pela paisagem ou imagem que são mais inquietantes e bonitas?
Será que porque as vezes ele pode ser mais curto que o caminho mais fácil?
Porque este caminho é mais exitante e menos monótono?
Ou pela atração ao risco?
Atualmente, por nossa agitação causada pelos efeitos do mundo moderno, cada vez mais complicamos o simples, mas existem inúmeras razões para tal decisão.
Cada um tem sua própria interpretação, mas de todas maneiras é uma questão para se pensar.
Beijos e abraços ao apoio e carinho presentes no dia a dia de meus leitores.

domingo, 6 de maio de 2007

Pensamentos de um solteiro


Prefiro a "palavra" para um certo tempo do que uma "imagem" para os momentos.
Para mim é muito difícil conciliar as duas opções.
Mas por enquanto vamos trabalhando para ver no que dá.

Sunday Morning

Uma única coisa separa as palavras da realidade:
O momento.
Um coisa que cria a confiança nas palavras proferidas:
O tempo.
Uma coisa que consolida o momento e o tempo:
A consciencia interna.
Vide bula:
Mente, corpo e espírito.

Thiago Bender - Autoria Própria 06/05/2007

sábado, 5 de maio de 2007

Conscientemente feliz

A única verdade que realmente devemos respeitar impreterivelmente é viver este segundo conscientes de amor fecilidade.
Muitas vezes somos felizes e não percebemos, ficamos imaginando que a felicidade é algo totalmente inacessível e distante, quando na verdade a felicidade está na vida, e a vida é feita de coisas simples.
Porém a vida não é só amor e felicidade, a vida é feita de nossas atitudes perantes as dificuldades e alegrias.
Em relação a elas podemos agir como heróis ou como vítimas, nós é que escolhemos.
Porém somente os heróis tem coragem de transformar suas atitudes.
Isto porque ser covarde é mais fácil pois agirmos como vítimas do destino.
Eu sei o que quero para mim .
Sou um herói.
Alguém mais se habilita?

PS: Obrigado pelos comentários da Cecília que juntos me ajudaram a completar esta messagem.

Alma Intrincada

Temos uma tendência real e humana de criticar àquilo que não faz parte do nosso núcleo, do que julgamos normal, do que não está conforme nossos valores e não se insere no nosso grupo. Temos uma tendência realmente grande de não admitir quando qualquer produção (jornalística ou não) está boa, principalmente quando o autor ou as suas idéias não nos agradam de forma pessoal. Na verdade, mesmo quando algo está realmente bem feito, se não foi feito por alguém que queremos bem, ou que no mínimo tenhamos um certo apreço, de nada adianta. Nós e aquela mania de misturar alhos com bugalhos. Admitir o sucesso do outro que nos provoca rancor, ódio, asco e até indifereneça é muito pior do que admitirmos que em certas horas somos invejosos. E só. Pra concluir e ser bem sincera, somos todos uns partidários, amantes daquilo que é sempre igual ao que vemos como verdade. Consumimos com outros olhos matérias, fotos, textos e até trabalhos de amigos queridos, gostamos de gostar do que não nos ofende.Pena que a gente nem sempre convive no mundo só com os amigos. Eu, sempre aprendendo a dar o braço a torcer.

Ps: Achei muito bom este post escrito pela Erika Rocha.

A verdadeira riqueza


Hoje acordei pensando em água.
Me imaginei nadando sem esforço, leve, limpo.
Mergulhando em uma água linda, traslucida e cheia de vida e riquezas.
O reflexo da água brilhando ao igual que diamantes.
Do seu brilho pensei com meus borbotões.
E se pudessemos nadar em moedas ou diamantes, igual ao Tio Patinhas.
Uma piscina cheia de grana, pedras e preciosidades sólidas.
Deve ser muito duro e frio, mas mesmo assim refleti sobre o personagem.
Embora com características advindas do capitalismo clássico de H.Ford ele está cada vez se distanciando mais de nossa realidade física, nosso capitalismo moderno e global.
Com, o advento do cartão de crédito e do dinheiro eletrônico não faz mais sentido ele guardar sua fortuna em sua caixa forte.
Um monte de metal e pedras que ocupam espaço e precisam de uma contabilidade mais precisa além de manutenção permanente.
O rpoblema de translado do dinheiro e a possibilidade de sua utilização nos quatro cantos do planeta.
É um desgaste para ele e seus sobrinhos manter todo este ridículo estoque de metal .
Fora que hoje as pessoas estão deixando de utilizar dinheiro físico preferindo o dinheiro plástico.
Como uma questão para uma análise material e simbólica é perfeito.
Mas não existe mais razão para cofres físicos.
Hoje o dinheiro eletrônico domina e chegou para ficar.
Agora, mudando de alhos para bugalhos.
Para mim e outros indivíduos que vivem neste novo mundo globalizado o conceito de capitalismo mudou drásticamente.
Acho que atualmente o cofre representa o ambiente, o presente em que vivemos junto a nossa consciência.
Queremos reciprocidade e amor sempre repeitando nosso ambiente, nosso cofre interior que nos trasmite confiança, segurança e fortaleza própria inerente a nós mesmos.
O dinheiro é nossa riqueza, porém com um conceito que difere do materialismo clássico.
Acho que a verdadeira riqueza representa bons relacionamentos, amigos, familia, parentes, amores, colegas, networking, enfim os outros.
Afinal, vocês e os que me relaciono todos so dias são o que mais tem valor em minha vida.
Por tudo isso, muito obrigado por fazerem parte do meu cofrinho de riquezas.
E este novo conceito não tem limites pré definidos em relação ao tamanho do cofre ou ao volume de riquezas.
Isto depende de cada um.
Cuidem de seus respectivos cofrinhos e podem dividir riquezas comigo se quiserem.
Serei recíproco pois todos estamos em uma estrada de duas mãos.
E que tenham um excelente fim de semana.

PS: Este fim será Skol Beats e Virada Cultural na cabeça.
PS2: Tem uma colocação ótima da Cecília em relação a dinheiro. Leia em comments.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Renovação

A águia é a ave que possui maior longevidade
da espécie. Chega a viver setenta anos.

Mas para chegar a essa idade, aos quarenta anos
ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos quarenta ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas,
e voar já é tão difícil!

Então a águia só tem duas alternativas:
Morrer, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar cento e cinqüenta dias.

Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.

Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só cinco meses depois sai o formoso vôo de renovação e para viver
então mais trinta anos.

Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, velhos hábitos que nos causam dor.

Somente livres do peso do passado,
poderemos aproveitar o resultado valioso
que a renovação sempre nos traz.

Fonte: http://www.jpmourao.net/

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Canción de las simples cosas

Uno se despide insensiblemente de pequeñas cosas,lo mismo que un árbol en tiempos de otoño muere por sus hojas.
Al fin la tristeza es la muerte lenta de las simples cosas,esas cosas simples que quedan doliendo en el corazón.
Uno vuelve siempre a los viejos sitios en que amó la vida,y entonces comprende como están de ausentes las cosas queridas.
Por eso muchacho no partas ahora soñando el regreso,que el amor es simple, y a las cosas simples las devora el tiempo.
Demórate aquí, en la luz mayor de este mediodía,donde encontrarás con el pan al sol la mesa servida.
Por eso muchacho no partas ahora soñando el regreso,que el amor es simple, y a las cosas simples las devora el tiempo.

segunda-feira, 30 de abril de 2007

Não existem regras e mandamentos

A única verdade que realmente devemos respeitar impreterivelmente é viver este segundo conscientes de amor fecilidade.

Thiago Bender 30/04/2007

domingo, 29 de abril de 2007

Manhã de Frio

Não sei se foi a garoa fria, mas hoje, na minha janela, o mundo acordou duro e hostil.
O que fazer naquele instante quando ele não parece mais um lugar quentinho?
Quando tudo é frio e sem paredes?
Ora, talvez abrir os braços o suficiente para que, na circunferência deles, descanse alguém mais sozinho do que eu.
Talvez, sentindo ainda mais frio!
Oh, mas sei, isso não é fácil, isso não é nada fácil.
Ao sentirmos frio, cruzamos os braços, nos encolhendo ainda mais.
Quando inseguros, trancamos as portas ao invés de estender as conchinhas da mão: toma, aqui estão os meus medos secretos, as minhas tolices infundadas, tudo isso que não tenho coragem de admitir sequer a mim mesma.
Cuida bem deles, desenha aqui dentro um coração assim: (L), mesmo quando eu não souber ser melhor, mesmo quando você disser qualquer bobagem, assim a gente pega as nossas falhas para colar numa pipa, que vai subir e escapar até onde o mundo é quentinho, até onde as crianças saem em disparada e escalam os muros que nós erguemos entre nós dois para recuperá-la e fazê-la novamente voar.

http://ritaapoena.zip.net/

Entrem no blog acima. Muito bonito

Quero mais. Diferente.

Decidi de vez enquando postar menssagens inetressantes que vejo e quero divulgar.
Sempre irei referneciar o autor.
Assim posso agregar quando não estou tão inspirado.
Aguém me disse outro dia que impossível ter inspiração literária 100% do tempo.
Isto é certo.
Porém também acho que podemos ser criativos 100% se váriarmos temas, assuntos, pessoas e ambientes.
Bom fiquem a vontade.

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Percepção


Quanto mais me conheço mais me dou conta de quanto desconheço.
Thiago Bender 27/04/2007

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Transformando ângulos


Hoje foi um despertar interessante.
Logo cedinho fui ao banheiro e quando entrei novamente ao quarto meio sonolento deixei a porta entre aberta.
Deitei novamente mas não pude deixar de observar.
Com sua quase horizontalidade ele invadiu o escuro.
Vi particulas em quase toda sua extensão.
Será poeira? Será poluição? Será que estarão pairando por pouco tempo ou durante décadas?
Morar em uma grande metrópole cosmopolita tem seu preço.
Imagine-se respirar uma vida neste ambiente.
De fato isto acontece.
Estamos constantemente repirando este ar de cidade grande.
Não é como quando observei uma situação semelhante no campo, montanha ou fazenda.
Para estas outras o clima estava um pouco mais frio, o ar bem mais limpo e por isso as partículas são maiores em menor número, além de se moverem mais lentamente.
Por isso é muito triste constatar este fato em meu próprio quarto.
A invasão destas partículas promovidas sobretudo pela agitação do homem moderno.
Cada vez mais dispersas e menores podemos observa-las nitidamente.
São tantas, em volume e tamanho que me assustam um pouco.
Será que tenho pelos suficientes no nariz ou alveólos potentes a ponto de barrar sua entrada aos meus pulmões?
Lembrei-me também do Pink Floyd, dark side of the moon, prisma.
Será que toda esta poeira afeta a reflexão de seu espectro?
Aliás, elas fazem parte do mesmo cinza que nos envolve diariamente.
Fazem parte do invisível, pois estão presentes a todo momento mas devido ao seu ângulo de reflexão não podemos observa-las.
De tão pequenas e ágeis elas se movem rapidamente ao longo de toda sua extensão.
Parecem até que possuem vida própria como os mais pequenos insetos.
Parecem minúsculos vagalumes matinais.
Sei que aos poucos este grande mastro reluzente se impõe ganhando altura e deixando menos visíveis toda esta vida que se mexe em toda sua visível extensão.
Vai perdendo força como foco principal ganhando tonus em sua ascenção vertical.
Iluminando cada vez mais, deixando cada vez menos visiveis os pequenos elementos que sobre ele pairam.
Até que ele se abre, subindo, ganhando força, matando o escuro.
Podemos observa-lo somente durante a existência do escuro.
Porém deixo uma pergunta que flutua assim como as partículas.
Que outros elementos, fatos e coisas não conseguimos observar em nossas vidas devido ao ângulo que tangenciam nossos olhos e mente naquele momento?

Thiago Bender 25/04/07 - 7:15

terça-feira, 24 de abril de 2007

Escrever e pensar

Não tenho postado pois tenho navegado um pouco mais.
Faço isso com o intuíto de trazer novidades, interagir melhor com meus leitores.
Mas estou um pouco desiludido.
Muito ruins esses blogs onde somente podemos leer os posts sem deixar nossos comentários.
Me irrita o fato de não poder compartilhar meu ponto de vista com blog´s que me interessaram.
Por parte do autor é uma mistura de arrogância e pretensão a dele.
Se não podemos evoluir e crescer com outros mundos de blog´s
So what´s next?
There´s no reason for menssages...

Um outro fato constatado.
Está cada dia mais difícil encontrar Blog´s com bons comentários
Quantos Blogs são poluídos com imagens, cores, visualmente mal formatados com mensagens non sense, clichês ou de mal gosto.
Existe senso comum mas o pessoal anda com um mal gosto terrível.
Mais difícil está achar alguem que pense em profundidade.
Não sabia que existia tanta gente sem inspiração.
Esta invasão chegou para ficar?
Ou para nos separar em dois?
Os que realmente pensam no que escrevem ou os que escrevem o que pensam?

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Para pensar fim de semana

"O universo é uma harmonia de contrários"

Pitágoras

"Saber e não fazer ainda é não saber."

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Hábitos de um Blogueiro


Gostaria de receber mais comentários.
Não faço isso para os outros afinal o Blog é uma espécie de terapia, ponto de vista, opinião, valores, moral, sendo um hábito saudável, recicla o escritor de seus pensamentos mundanos.
Porém gostaria de mais leitores.
Para aumentar a recíproca resolvi tomar um atitude.
Estou lendo novos blogs.
Um dia escrevo, no outro leio.
A procura é randomica.
São links onde um blog leva a outro.
Também procuro os últimos atualizados.
Deixo comentários somente nos blogs mais interessantes ou em menssagens que de fato me chamaram a atenção.
Acredito que o acaso me guiará atraindo gente legal.
Por isso podem entrar e comentar.
Estou aqui para divertirme também.
Abraços e beijos a todos.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Somente

A espantosa realidade das coisas representa a minha descoberta de todos os dias
Como somente as coisas são
Feitas para e pelo momento
É difícil explicar a alguém quanto isso me alegra
E quanto isso me basta

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Respire a Vida


"Você mede teu tempo de vida pelo número de vezes que já respirou ou pelo número de vezes que já te tiraram a respiração?"
Eu não costumo "medir" assim a vida, por isso não consigo responder diretamente mas refleti...
Percebo nessa pergunta, a comparação da importância entre aquilo que é nosso e aquilo que é dos outros em nós.
Acho que o que absorvemos dos outros é muito importante, as pessoas que nos passam sabeduria ou das quais aprendemos somente observando-as, extraindo coisas do mundo inconsciente através de nossos sonhos.
Tudo o que absorvemos do que está à nossa volta é a nossa vida.
Somos feitos dos outros.
É por isso que o número de vezes que me tiram a respiração são aquelas vezes em que deixo de ter controle sobre os meus passos e me deixo levar por uma força exterior a mim, essas vezes, são importantes, mas andam paralelo com as vezes em que respiro, porque isso sou eu, vivendo o cotidiano, o dia a dia.
E os dias pouco importantes são aqueles em que construimos aquilo que faz os dias importantes serem assim.
Há tempos atrás pensava que quando consultamos nossa memória, ou seja, aquela altura em que "medimos o número de vezes que respiramos", só restassem nas lembranças as coisas muito boas e as coisas muito más (o que vivemos com intensidade suficiente para internalizar).
Agora sinto que há mais do que isso, descobri que acima de tudo, nossa memória anda junto a imaginação, com o que não existiu.
"a poética do espaço" fez-me encontrar este lado da memória onde acabamos por confundir o que é realidade e o que é sonho e devaneio.
Na memória guardam-se também os dias que não vivemos.
E os que vivemos sem saber.
E os cheiros e os sabores e os sons que não sabemos que guardamos.
Nunca aconteceu de você cheirar um cheiro, ouvir um som, sentir um sabor, que te leva para um lugar que vocês já não imaginavam existir na memória.
Nossa memória reside no sotão da alma.
É por isso que acho importante aqueles dias em que "somente" respiramos para que além de serem "conscientes", guardem neles nossas memórias para que possamos descobrir-nos enquanto vivemos outros dias diferentes desses dias normais.
E depois, quando nos "tiram a respiração", a memória fragmenta-se, abre buracos, faz fendas.
Esses dias são normalmente vividos com um tempo diferente, muito depressa ou bem devagar, muito bom ou muito mau.
Estes repetem-se tantas vezes que preechem as nossas histórias com as cores que queremos pintar.
Já os dias normais, são o fundo, o cenário, as cores que a vida nos pinta nos dias onde existimos outra vez.